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Sobre o Povoamento e o Posterior “Descobrimento” das Américas

Mongóis e Vikings

 

Há aproximadamente 12.000 anos atrás alguns grupos de Homo Sapiens provenientes da região onde hoje fica a Sibéria e a Mongólia migraram para a o continente americano através do congelado  Estreito de Bering, que liga a Ásia com o atual Alasca. Essa fantástica travessia só foi possível por dois motivos: o primeiro é que  há doze milênios atrás o nível do mar era 15 metros mais baixo do que é hoje e o segundo é que o planeta enfrentava uma poderosa (...e cíclica!) Era Glacial, que havia transformado o Estreito em uma verdadeira estrada de gelo.

 

Esse povos eram exímios caçadores e nômades experientes, por isso se adaptaram facilmente na nova e vasta região. Em poucas centenas de anos o número de  indivíduos já havia praticamente triplicado e eles  então foram gradativamente abandonando suas antigas práticas nômades enquanto se enraizavam cada vez mais naquele novo lugar e adotavam suas novas identidades genéticas e sociais.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Esses diversos grupos se dividiram e passaram a ser conhecidos posteriormente como os  Inuítes (Esquimós do Alasca e Canadá) e os Índios Americanos (Siuoxs, Apaches e Cherokees dos Estados Unidos).

 

Com o fim da Era Glacial o planeta Terra foi rapidamente esquentando de novo. O mares subiram e dividiram muitos dos locais que  haviam se conectado como a Ásia e a América. Os agora nativos americanos, doravante chamados de Índios e Inuítes dominaram sozinhos toda a região norte do super continente americano até a chegada dos Vikings, no final do século X (Ano 999 D.C).

 

No ano de 985 D.C o exilado viking banido da Noruega chamado de Eric o Vermelho (ou o Ruivo) viajava sem direção pelos congelantes mares do norte quando avistou uma remota região de clima mais ameno, repleta de árvores, plantas e de animais como focas e leões marinhos. Eric batizou aquela terra de Groenlândia que significa Terra Verde ou Nossa Terra e poucos anos depois ele já havia não somente erguido assentamentos em quase toda a ilha, como também já realizava viagens até a Islândia e a Noruega atrás de colonos para sua nova nação.  

No ano de 999 D.C, seu filho Leif Eriksson que cresceu viajando pelos mares da região, se aventurava um pouco mais ao sul quando avistou um enorme rochedo liso sobre o mar. Ao se aproximar, ele percebeu que aquele rochedo na verdade era parte de uma enorme terra, que no interior abrigava milhares de árvores e vastas planícies verdejantes. Leif batizou este litoral de Helluland (Terra das Pedras Lisas) e o interior de Vinland (Terra das Uvas) devido a fartas plantações de uvas.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Foi durante essas primeiras visitas que os Vikings tiveram seu primeiro contato com os inuítes e com os índios americanos. Durante uma exploração, Leif e seus soldados navegavam pelo litoral quando avistaram quatro canoas de madeira revestidas de couro de animal (Provavelmente Siouxs, pois este encontro ocorreu no norte). Antes de qualquer tentativa de contato, Leif ordenou um ataque e seus soldados então mataram praticamente todos os índios. Um deles conseguiu fugir nadando e retornou (possivelmente ferido) a sua aldeia para passar o alerta.    

 

Desde então praticamente todos os assentamentos que Leif Eriksson e seus sucessores tentavam erguer no continente americano eram atacados e saqueados pelas tribos nativas que dominavam a região já a milênios. Por esse motivo todas as tentativas de “colonização” Viking foram ineficazes e finalmente encerradas no ano de 1450, pouco tempo antes da chegada de Cristovão Colombo em São Salvador, na America Central, no ano de 1492. Essa posição inalcançada pelos Vikings devido às fortes correntes marítimas definitivamente expôs para o mundo o continente americano e possibilitou seu estudo cartográfico, que atraiu para seu vasto território diversas elites europeias, como os Ingleses que inicialmente povoaram o litoral, os franceses que povoaram a região central e os espanhois que povoaram todo o sudeste e sudoeste (México).

 

Os nativos da região não viam esses povos de maneira tão diferente da que viam os invasores Vikings que eles haviam combatido ferozmente por centenas de anos, e logo as novas guerras por território explodiram. Guerras e alianças entre esse quatro e outros povos colonizadores como os Holandeses e Alemães, demarcaram o extenso território onde hoje fica o México, os Estados Unidos e o Canadá.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Chineses e Polinésios

 

     Com o “descobrimento” da América em 1492, a Europa inteira se inflamou com todo tipo de notícias sobre essa Terra Nova. As elites da navegação da época, ou seja, Inglaterra, França, Espanha e Portugal rapidamente enviaram através do Atlântico (oceano outrora conhecido como o perigoso Mar Tenebroso) navios lotados de colonizadores ávidos por aventuras e sedentos por poder e riquezas.

 

   Enquanto Inglaterra e França disputavam arduamente os territórios do norte do continente, Espanha e Portugal se concentraram na região central e sul, logo em suas primeiras explorações eles descobriram que toda a região, tanto do litoral quanto das selvas do interior era habitada por nativos muitas vezes mais desenvolvidos tecnologicamente que os nativos do norte e tão ferozes quanto eles. Esses nativos eram os Astecas, Incas e Maias. Após os primeiros contatos, isso quer dizer batalhas sangrentas e negociações diplomáticas, lendas como Eldorado e a Fonte de Juventude imediatamente dominaram o cenário imaginário das duas nações.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

   Apenas dois anos depois, na cidade de Tordesilhas, na Espanha, representantes dos dois países discutiam, sob o julgo da Igreja Catôlica sobre como ficaria a divisão desse vasto e “desconhecido” continente. Sim, todos já sabiam ou suspeitavam que havia bastante terra ao sul. Os termos do acordo foram: as terras situadas até 100 léguas a partir das ilhas de Cabo Verde seriam de Portugal e as que ficassem além dessa linha seria da Espanha.

 

    No dia 22 de Abril de 1500 o navegador português Pedro Alvares Cabral chega até o Brasil e assim como os espanhois, encontra uma terra verde e rica em recursos naturais totalmente dominada por nativos, porém, por estes nativos serem consideravelmente menos desenvolvidos que seu vizinhos Aztecas, Maias e Incas, uma grande parte deles foi rapidamente escravizada pelos portugueses e uma outra grande parte dizimada por doenças virais trazidas por eles como o sarampo e a varíola. Estes nativos eram conhecidos como os Tupi-Guarani (Litoral), Tapuia (Interior) e Aruaque e Caraíba (Amazônia).

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Como a região central e sul do super continente americano foi povoada? Seriam estes nativos descendentes dos mongóis que cruzaram o congelado Estreito de Bering há milênios atrás e então desceram para o sul usando suas técnicas e habilidades nômades? Seria fácil chegar a essa conclusão se não houvessem fortes provas de que outras civilizações já haviam alcançado essa terra há pelo menos dois mil anos, fato comprovado pela própria Igreja, que não somente guardou como estudou minuciosamente antigos livros e pergaminhos cartográficos chineses e fenícios que já mencionavam aquele grande continente banhado pelo Atlântico há cerca de 500 a 1500 anos antes do descobrimento por Colombo. Por isso a Igreja teve um papel de vital importância na mediação do Tratado de Tordesilhas.

 

Estes escritos passaram “desapercebidos” por toda a Idade Média, confinados a sete chaves nos mosteiros europeus. Se alguém fora do clero algum dia tivesse contato com tais informações e repetido para qualquer outra pessoa, este seria no mínimo ridicularizado e hostilizado, pois como já foi dito, o oceano Atlântico era conhecido desde a antiguidade como o caótico e sinistro Mar Tenebroso, onde criaturas terríveis engoliam embarcações inteiras e sereias e tritões sequestravam marinheiros desatentos.

 

Mas afinal, como chineses, polinésios e fenícios teriam chegado até a América do Sul tanto tempo atrás? 

 

 

Os Polinésios

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Pesquisas recentes com fosseis de galinhas encontradas em território Chileno comprovaram que os Polinésios chegaram até a América do Sul a centenas e centenas de anos antes dos espanhois. A prova cabal dessa teoria estava no DNA desses animais, isso quer dizer, estas galinhas não eram da mesma família que as galinhas introduzidas pelos espanhois no século XVI, seu DNA estava perfeitamente ligado às galinhas que foram encontradas em pelo menos cinco sítios arqueológicos de ilhas Polinésias. Essa constatação sugere que os hábeis e infantes navegadores Polinésios tiveram êxito numa travessia do Oceano Pacífico de aproximadamente 7 mil quilômetros, realizada a mais de mil anos. Isso prova que em algum momento no passado houve um encontro genético dos nativos que cruzaram o Estreito milênios atrás e desceram para o sul do continente com esses povos vindos do mar chamados de Polinésios, e isso provavelmente gerou a super população de nativos Incas, Maias e Aztecas encontrada pelos europeus no final do século XVI.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Enquanto na Europa do século 9 as nações brigavam por religião, ouro, poder e territórios de fronteiras, a super evoluída civilização da China Antiga também se lançava no mar desconhecido. Se os navegadores Polinésios eram ousados e corajosos, os navegadores chineses eram ousados, corajosos além disso possuíam uma tecnologia naval extremamente evoluída. Os chineses foram inventores do leme dos barcos, das cartas náuticas e da própria bússola.   

Eles já conheciam e visitavam a Austrália e as Américas bem antes das “grandes” navegações, e as provas para isso não estão somente em mapas antigos, mas também no DNA dos nativos das Américas, que carrega até hoje  essa ancestralidade oriental. Parem para pensar: vocês nunca notaram a semelhança entre os chineses e os nossos índios, por exemplo? Pensem em dois indivíduos dessas etnias com o mesmo tom de pele. Tchan Ram! Existe herança genética, não é mesmo?

 

Conclusão

 

Afinal de contas, ao menos uma coisa ensinada desde sempre nas escolas carrega uma verdade: A América é composta de dezenas, senão centenas (se levarmos em conta lendas antigas como a Ilha de Lemúria) de identidades genéticas que participaram da escalada evolutiva que nos trouxe até o dia de hoje. Talvez agora com essas verdades reveladas e com as que ainda serão conhecidas graças a nossos atuais recursos tecnológicos e também ao nosso novo modo de pensamento(Aquariano), o Homo Sapiens deu seu merecido próximo passo na jornada de evolução. É chegada a era das “Grandes Navegações Interplanetárias”, como o povoamento de Marte, já arquitetado pela Nasa. É chegada a Era do Homo Galactus.

 

Mapa Chinês de 1763, baseado no mapa mítico de 1418.

Comparação entre uma caravela portuguesa do século XVI com uma enbarcação chinesa de século XV.

Embarcações Vikings do século X.

Estreito de Bering hoje.

Chegada dos Espanhois na América Central.

Chegada dos Portugueses no Brasil.

Replica de uma antiga embarcação Polinésia.  

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